Descubra a história por trás do relançamento da autobiografia de Lúcio Costa pela Editora 34
A Editora 34 anunciou recentemente o relançamento da autobiografia de Lúcio Costa, “Registro de uma vivência”, uma obra que documenta a vida e obra do arquiteto mais influente do modernismo brasileiro. Neste artigo, exploraremos a história por trás do relançamento desta obra importante e examinaremos a vida de Lúcio Costa e suas contribuições para a arquitetura brasileira.
Quem foi Lúcio Costa?
Lúcio Costa foi um arquiteto brasileiro nascido em Toulon, na França, em 27 de fevereiro de 1902, e faleceu em 13 de junho de 1998, no Rio de Janeiro.Ele era filho de Joaquim Ribeiro da Costa, um almirante.
Entre suas contribuições mais importantes para a arquitetura brasileira, destacam-se o projeto do Plano Piloto de Brasília, na época a nova capital do Brasil, e a coordenação da construção do edifício do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro, ambos projetos desenvolvidos em parceria com o arquiteto Oscar Niemeyer.
Lucio Costa é amplamente considerado como um dos arquitetos mais importantes da história do Brasil, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento do modernismo brasileiro.
Relançamento de “Registro de uma vivência”
“Registro de uma vivência” foi originalmente publicado em 1979, mas esta nova edição da Editora 34 inclui um prefácio inédito escrito pelo arquiteto Guilherme Wisnik, além de uma série de fotografias e ilustrações. Mantém, entretanto, o projeto gráfico original. A obra é uma coleção de escritos de Lúcio Costa, incluindo diários, memórias, poemas e ensaios de suas ideias modernistas, que documentam sua vida pessoal e profissional.
Este relançamento é uma oportunidade para os arquitetos, estudantes e entusiastas da arquitetura conhecerem mais sobre a vida e obra de Lúcio Costa, além de descobrir mais sobre o quanto a arquitetura moderna é importante no Brasil.
O livro é da autoria de Lucio Costa, com entrevista de Mario César Carvalho, edição de Milton Ohata, apresentação de Maria Elisa Costa e posfácio de Sophia da Silva Telles.
O legado de Lúcio Costa
O legado de Lúcio Costa na arquitetura brasileira é inegável. Ele foi um defensor do modernismo no país, promovendo uma abordagem funcionalista da arquitetura que valorizava a integração da forma e da função. Seu trabalho em Brasília, que venceu o concurso, é, em particular, considerado uma das maiores conquistas da arquitetura moderna brasileira. Porém há muitas outras obras modernas dele importantes.
Além disso, Lúcio Costa foi fundamental na fundação da Escola Nacional de Belas Artes, onde lecionou por muitos anos, ajudando a moldar uma nova geração de arquitetos brasileiros e a mudar a grade curricular do curso de arquitetura da época.
Conclusão
Em resumo, o relançamento de “Registro de uma vivência” é uma excelente oportunidade para explorar a vida e obra de um dos arquitetos mais importantes do Brasil. A obra documenta a história pessoal e profissional do arquiteto e mostra as opiniões de Lucio Costa sobre diversões assuntos, oferecendo uma visão única sobre o desenvolvimento da arquitetura moderna no país. Se você é um estudante de arquitetura, um arquiteto ou um entusiasta da arquitetura, esta é uma obra que não deve deixar de ser lida.
Resumo do livro
“Registro de uma Vivência” configura-se como uma obra autobiográfica do proeminente arquiteto e urbanista brasileiro, Lúcio Costa, publicada postumamente em 1995. O livro é composto por uma série de ensaios, reminiscências e reflexões acerca da vida e da obra do autor, considerado uma das principais referências no contexto da arquitetura moderna no Brasil.
Ao longo da obra, Lúcio Costa expõe sua trajetória profissional e aspectos mais íntimos de sua existência, como suas recordações de infância e adolescência, a convivência com artistas e intelectuais da época e suas impressões acerca da sociedade brasileira. O autor relata suas experiências e as dificuldades que enfrentou ao longo de sua caminhada, como as críticas recebidas por sua vanguardista visão acerca da arquitetura e do urbanismo.
Em sua obra, Lúcio Costa defende a importância da integração entre as artes e a necessidade de se buscar soluções inovadoras e eficientes para os dilemas urbanos. O autor argumenta que a arquitetura não deve ser vista apenas como uma atividade técnica, mas como uma expressão cultural e social que deve colaborar para aprimorar a qualidade de vida das pessoas.
“Registros de uma Vivência” apresenta-se como uma leitura imprescindível para aqueles que desejam compreender a trajetória e o legado de Lúcio Costa, um dos principais arquitetos e urbanistas do Brasil. O livro configura-se como uma valiosa fonte de informações e reflexões acerca da arquitetura moderna no país e sobre as problemáticas urbanas que ainda enfrenta a sociedade brasileira.
Caso queira o texto para imprimir, clique aqui.
Quais os textos incluidos em Registro de uma vivência?
Os textos de Lucio Costa que estão no livro Registro de uma vivência são, em ordem:
- ENBA 1917-22
- Lembrança de Ismael Nery
- Diamantina
- Ecletismo acadêmico, 1922-28
- Anos 1920 (Alienação do pós-guerra. MODA
- Cartas, 1926-27
- Mary Houston, Registro de viagem
- Bandeira
- Correias, Leleta, 1929-31
- Casa de campo Fábio Carneiro de Mendonça , 1930
- Casa E. G. Fontes, 1930 (Última manifestação de sentido eclético-acadêmico)
- Casa E.G. Fontes, 1930 (Primeira proposição de sentido contemporâneo)
- Itamaraty
- ENBA 1930-31, Situação do ensino na Escola de Belas Artes
- Salão de 31
- Gregori Warchavchik
- Gamboa, Apartamentos proletários, 1932
- Clima de época, Almoço no morro da Urca
- Casa Schwartz , 1932, Rua Raul Pompeia (não existe mais)
- Charlotte Perriand
- Tomada de consciência, Anos 1930
- Palavra feia
- “Eva?”
- Constatação, 1932, há mais de meio século, portanto
- Chômage, 1932-36
- Casas sem dono
- 1
- 2
- 3
- Monlevade (1934, projeto rejeitado)
- Projetos esquecidos, Anos 1930
- Casa Carmem Santos
- Casa Maria Dionésia
- Casa Álvaro Osório de Almeida
- Casa Genival Londres
- Chácara Coelho Duarte
- Estudos de implantação (Casa Hamann, rua Saint Roman)
- Razões da nova arquitetura, 1934
- Interessa ao estudante
- Interessa ao arquiteto
- Ministério da Educação e Saúde, 1936
- Pós-escrito (A origem de tudo/Carta-convite do ministro Capanema)
- Esclarecimento (ao ministro da Fazenda, a pedido do ministro Capanema)
- Relato pessoal, 1975
- Mise au point, 1949
- Alerta, 1986 (Carta ao ministro Celso Furtado)
- Presença de Le Corbusier
- Muita construção, alguma arquitetura e um milagre, 1951 (Depoimento de um arquiteto carioca)
- Cidade Universitária, 1936-37
- Pavilhão do BRasil, Feira Mundial de Nova York de 1939 (Colaboração e lançamento mundial de Oscar Niemeyer)
- Carta Caseira
- Oscar Niemeyer, Prefácio para o livro de Stamo Papadaki, 1950
- Oscar 50 anos, 1957
- Depoimento, 1948
- Desencontro, 1953
- Pedregulho, AFfonso Eduardo Reidy
- Parque Guinle, Anos 1940
- Park Hotel, Friburgo, Anos 1940
- Casa Hungria Machado
- Casa Saavedra, Anos 1940
- Casa de Heloísa
- Casa de Brasília, 1960
- Delfim Moreira 1212, cobertura, 1963
- Caio Mário, 200, 1982
- Caio Mário, 55, 1988
- Barreirinha, Amazonas, 1978
- Casa do Estudante, Cité Universitaire, Paris, 1952, Carta a Rodrigo
- Arquitetura bioclimática, 1983
- Do Desenho, 1940
- Considerações sobre arte contemporânea, anos 1940
- Formes et fonctions, 1967
- Art, manifestation normale de vie, 1968
- O arquiteto e a sociedade contemporânea, 1952
- urbanismo
- B rasília, cidade que inventei
- “Ingredientes” da concepção urbaniística de Brasília
- Memória Descritia do Plano Piloto, 1957
- Saudação aos críticos de arte, 1959
- O urbanista defende sua cidade, 1967
- Eixo Monumental
- Eixo Rodoviário-Resindeicla
- Plataforma Rodoviária, Entrevista in loco, 1984, novembro
- Restez chez vous
- Lembrança do Seminário, Senado, Brasília, 1974
- Retificações, Anos 1970 e 80
- Considerações fundamentais
- Brasília 1957-85, Do plano piloto ao “Plano Piloto”, Confronto
- Fontenelle, 1984
- Brasília revisitada, 1987
- Quadras econômicas, 1985
- Alagados, 1972
- O problema da habitação popular
- Casas geminadas
- C&S Planmejamento urbano Ltda. , 1987
- Chapada dos Guimarães, 1978
- Barra, 1969
- Futuro Centro Metropolitano, Esquema de implantação das quadras
- Registro pessoal, 1974
- Postura
- Parecer
- Nigéria, 1976
- Novo Polo Urbano, São Luís
- Casablanca, 1980-81, “Corniche”
- Rio De Janeiro, 1989
- Mapa Arquitetural do Rio De janeiro
- O tráfego nos anos 1940, Menezes Cortes
- Rio, cidade difícil, anos 1970
- Proposições, 1974
- Intermezzo político-ideológico, Desvinculação, Arica, 1961
- Opção, recomendações e recado
- Letter to the Americans, On board of S.S. “Rio Tunuyan”, 1961
- The day before, Alegoria pessimista, 1961
- Carta que não foi
- De Gaulle – Gorbachev, 1990
- Desperdício, 1991
- O novo Humanismo Científico e Tecnológico, 1961
- Museu de Ciência e Tecnologia, anos 1970
- Desenvolvimento científico e tecnológico como parte da natureza, Teoria das Resultantes Convergentes
- O Crente e o que descrê, Recado a S. S. o Papa, Alceu Amoroso Lima
- Elucuburação, Do “nenhum ser” – nec entem (pas un être) – ao ser
- XIII Trienal de MIlão, 1961, “Tempo livre”, Pavilhão do Brasil: RIPOSATEVI
- Rampas da Glória, Anos 1960, Colaboração Emilio Gianelli
- Congresso Eucarístico, 1955, Risco original
- Estácio de Sá
- Jockey Club do Brasil
- Banco Aliança
- Instantâneo, 1990, Os anos 1980 na arquitetura
- Pós-moderno, Equívoco
- C Parque da Catacumba, 1979
- Virzi, Proposta de tombamento, 1970
- Protesto, Pão de Açúcar
- roberto Burle AMrx
- Raymundo de Castro Maya
- Fernando Valentim
- Alcides da Rocha Miranda
- Duas casas – Zanine
- J. F. L. – Lelé, 1985
- LC na Repartição, Carlos Drummond de Andrade, 1982
- SPHAN, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vocação, 1970
- Rodrigo e seus tempos
- Conceituação
- Tradição ocidental
- Tradição local
- Introdução a um relatório, 1948
- Documentação necessária, 1938
- Mobiliário luso-brasileiro, 1939
- Museu do Ouro, Sabará
- Quinta do Tanque, Parecer, 1949
- Frei Bernanrdo de São Bento, o arquiteto seiscentista do Rio de Janeiro, Lembrança de d. Clemente da Silva-Nigra
- O ofício da prata
- A arquitetura dos jesuítas no BRasil, 1941
- Os Sete Povos das Missões, Província espanhola, 1938
- Museu das Missões
- Anotações ao correr da lembrança
- Destaque
- Catas Altas do Mato Dentro
- Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
- Documento precioso, 1968
- Lygia Martins Costa
- A Arquitetura de Antônio Francisco Lisboa tal como revelada no risco original de 1774 para a capela franciscana de São João del-Rei
- A lição de Rodrigo
- Profetas ou conjurados?
- Visitas
- Ditchling
- Montreux
- Rott am Inn
- Epidauro
- Chicago, A “bruxa”
- Vervey-Corsier
- Saint-Tropez, Boutique Brésilienne
- Pot-pourri, Cape Cod, Moscou, Florença
- Marrakech, 1980
- Nungesser et Coli
- Ronchamp
- Premonição
- O muro, Regina Modesto Guimarães
- Roquebrune
- Le Mourillon
- Apêndice arqueológico-sentimental, A casa do Leme
- In extremis, A inusitada peteca